Desafio
Em 2022 fui contactado pelo IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) para desenvolver e aplicar nas peças a identidade visual do concurso público que a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PB) realizaria para revitalização da Feira Central da cidade.
Contexto
Em sua história, Campina Grande sempre teve o rótulo de ser uma cidade de forte comércio. Assim sendo, a feira se torna um equipamento fundamental para formação do município e da população que aqui vive e transita. A diversidade de pessoas, de produtos e de serviços dão a ela novos significados e funções.
Dada a sua importância, em 2017 a Feira Central de Campina Grande foi reconhecida pelo IPHAN como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil.
Solução
O fato da Feira Central ser um Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil era crucial para o concurso, portanto a identidade tinha, por obrigação, que retratar a Feira Central pelos seus detalhes.
Considerando estes pontos, era necessário expressar graficamente a diversidade ali contida. Nada melhor que as cores e suas implicações, as texturas e seus volumes para trazer essa característica para a identidade visual.
Considerando estes pontos, era necessário expressar graficamente a diversidade ali contida. Nada melhor que as cores e suas implicações, as texturas e seus volumes para trazer essa característica para a identidade visual.
As paredes da feira nos dão outro elemento além das texturas e das cores: os cartazes. Assim nascem as peças com representações de paredes e lambe-lambes, conceito que ganhou uma outra dimensão ao ser reforçado pela representação estética da escrita vernacular.
Além de olhar para as paredes, o concurso de revitalização da feira precisava olhar para as ruas dela. Assim, o logotipo ficou responsável por trazer as ruas, essas que formam uma das maiores feiras livres do país. Em uma representação de placa com nome de rua, porém trazendo a diversidade encontrada naquele espaço, com diversidade de tipos e de cores, o elemento principal da identidade visual se expressa.